terça-feira, 9 de outubro de 2012

Músicas e outros assuntos

Irei falar de três temas, sim não vou argumentar profundamente sobre todos por que se não fica longo e chato de se ler.
Vou começar um pouco mais levinho falando sobre a música.

As pessoas julgam muito as outras pessoas pelos tipos de música que elas ouvem, nem conhece o que toca e já julga falando que é um lixo(sim eu faço isso, mas geralmente antes de falar sobre eu ouço ainda mais quando é funk, eu racho de rir ouvindo esses caras). Mas não é da opinião de cada um sobre funk, rock, pagode, axé, mpb, metal, indie, folk, eletrônico, blues, jazz, reggae, grunge e entre muitos outros estilos musicas. 
Eu vou falar sobre o preconceito que algumas pessoas sofrer por ouvir MUSICA. Uma forma de você se divertir, de sair um pouco desse mundo infernal que vivemos, e as pessoas vão lá e ainda te julgam por música. Eu conheço um amigo meu que ele curte pra caralho RACIONAIS MC e pode se dizer que ele é bem de vida, vários amigos deles julgam ele, falam que ele não é favela pra ouvir Mano Brown e sua trupe. Sério, o cara só quer ouvir uma música que ele gosta independente se o cantor for da favela ou não. A letra pode até falar, mas se ele curte o som deixa o cara curtir não dá um esteriótipo pro cara. 

Um caso parecido aconteceu comigo, só porque eu curto algumas músicas do Planet Hemp já tão me chamando de maconheiro. MANOOOO, eu só curto á música, não sou adepto as drogas, não sou a favor da legalização mas eu curto o som dos caras.


Então quer dizer que quem curte Planet Hemp necessariamente tem que fumar maconha, pra gostar de Racionais tem que ser da favela, pra gostar de BELO tem que ser preso 3 vezes e participar ativamente do tráfico de armas brasileiro, One Direction tem que ser gay ou mina, Culture Club tem que ser transexual, Nirvana tem que se matar, MC Rodolfinho tem que ter grana pra dedéu. Pra gostar de RAP em geral tem que ser negão? O Eminem sofreu um puta preconceito ao chegar para o sucesso.




Já que toquei nesse assunto NEGÃO, vamos falar sobre uma coisa muito falada COTAS.
E a minha opinião é a mesma da garota  gremista de 13 anos dona do http://www.facebook.com/DiariodeClasseSC , Isadora Faber. Eu juro que não sei se foi ela que escreveu esse belíssimo texto sobre cotas mas eu espero que tenha a chance de conversar com ela algum dia. Mas enfim, aqui está o texto da menina que ajudou um monte de gente. 

"Muitos me perguntam sobre cotas. Eu sabia pouco do assunto mas tive tempo de me informar bem. Vi os diferentes pontos de vista e essa é minha opinião. Eu acho que todos somos iguais, negros, brancos, índios, amarelos, gays... enfim, todos. Não é isso que faz a diferença. Pra mim, a diferença esta na educação, se todos tivessem acesso a mesma educação, não teria diferenças e não precisaria ter cota
s. Eu tenho vergonha disso, não quero cotas por que estudo em escola pública, não sou menos que ninguém, sou capaz de aprender e não quero tratamento diferente, quero ter uma educação igual, só isso. Pra mim isso é DISCRIMINAÇÃO (“fazer distinção”).

'A legislação brasileira considera crime o ato discriminatório, como se depreende das leis 7.853/89 (pessoa portadora de deficiência), 9.029/95 (origem, raça, cor, estado civil, situação familiar, idade e sexo) e 7.716/89 (raça ou cor)'.

Se é lei, como fazem essas coisas? Difícil entender.
 "

Falei que essa menina manda muito. E só mais uma coisa porque esse homem pode e você/nós não podemos?




Eu acho que o Joaquim Barbosa não precisou de cotas para ser tão foda quanto ele é. Espero que ele cale o Lewandoski que absolveu o Genoino e o José Dirceu do escândalo do Mansalão.


É isso ai.
Obrigado, e uma musiquinha para descontrair.